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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ex-prefeito é espancado por bandidos na Bahia


Da Redação
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Dílson Batista Santiago (PT), ex-prefeito de Itamaraju alega ter sido espancado após ser assaltado na noite da última quinta-feira, 28 de junho. De acordo com o Frei os bandidos invadiram a creche Arco Iris com uma foto dele em um aparelho celular para identificá-lo. Não se sabe por que a quadrilha carrega a fotografia nem como a conseguiu, mas uma pessoa controlava a ação dos bandidos através de ligações, dando indícios que o crime possa ter sido encomendado.

Ainda, segundo informações do frei, ele estava reunido no refeitório da creche com as crianças, rezando o Terço antes de dormir, quando 03 homens fortemente armados invadiram o local e o renderam; outros dois bandidos ficaram do lado de fora. As crianças foram colocadas sentadas no chão, no canto da parede, juntamente com uma babá, e ameaçadas de morte caso reagissem.

Na entrevista, o frei se emocionou ao relatar as torturas contra sua irmã, Dilma Santiago. “De repente eu percebo que um deles já vem trazendo minha irmã, porque já tinha invadido o quarto dela, ali também já tinham-na espancado e trouxeram pelos cabelos, também aos chutes e bofetões, colocaram-na sentada ao meu lado e colocaram o cano do revólver em sua garganta e perguntaram: ‘você quer ver a sua irmã morta?’”, disse o ex-prefeito emocionado.

Enquanto um dos bandidos mantinha uma arma contra as crianças outros dois levaram o frei para o andar superior da creche, na base dos socos e empurrões, até o escritório onde subtraíram a quantia de R$ 1,5 mil. Os assaltantes continuaram insistindo na afirmativa que Dílson tinha mais dinheiro, mas após torturá-lo, sua irmã e duas crianças da creche, foram embora levando também o seu carro, um pick-up Mitsubishi L 200, de cor Prata.

De acordo com o frei, a sessão de espancamento só acabou depois que um dos bandidos recebeu um telefonema. “Alguém de fora dava orientação para que pudessem ir embora, porque já se sentia satisfeito pelo que tinha sido feito”, afirmou. Esse fato reforça o entendimento que o crime não se tratou apenas de um simples assalto, mas que pode ter sido um crime de mando. A Polícia Civil de Itamaraju está investigando o caso. Jota Brito

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